Por Vanderlei Rotelli (Professor da YCON)
Para estabelecer um projeto robusto a partir da execução de uma maquete é necessário planejamento. O primeiro grande passo é fazer uma projeção do tempo que será gasto, para que na sequência seja possível entrar na parte mais mecânica do processo: a execução do que foi planejado, como o desenho e o corte das peças para montagem, acabamento, aplicação de massa, pintura e vegetação. São etapas que parecem ser básicas, mas que requerem muito foco.
Grande balizadora de um projeto, a maquete permite que seja visto e corrigido qualquer tipo de defeito e problema de um projeto de Construção Civil. De outra maneira, eles seriam percebidos somente depois da execução da obra, o que em muitas vezes impossibilitaria possíveis correções e ainda acarretaria custos na solução destes.
Profissionalmente, as maquetes podem ser executadas nos seguintes tipos de materiais: acrílico, PVC, MDF, madeira, etc. No entanto, o mais importante é o tratamento que será dado ao material, e não o tipo de material usado.
O investimento em uma maquete é calculado em função do número de horas que levará a sua execução. O custo é relativo, já que com a maquete pode-se visualizar e alterar o projeto de uma forma única e impossível de outra maneira. Este investimento também deve ser levado em consideração quando a maquete é utilizada como ferramenta de venda de um projeto, ou seja, para o cliente final, uma maquete permite visualização de todo o projeto, promovendo uma negociação mais rápida.
O mercado está extremamente aquecido no setor da Construção Civil, mas faltam profissionais na área de maquetes. Trata-se de um trabalho meticuloso e que requer muita concentração. A recompensa é a remuneração bastante compensadora.